sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Menina do acho


Dentro de seu apartamento,

De noite,

Entro em silêncio total.

Ela é tão presa,

Presa,

Da causa,

De seus parentes,

Sempre tão grossos,

Sempre tão estúpidos.

Você a conhece,

E percebe,

O medo que transparece em seus olhos.

Medo de um esporo,

Medo de morder,

Medo de um tapa,

Medo de dizer não.

Tudo é tão fácil,

Quando você vive num ambiente leve,

Mais ela não,

Se comunica por mensagem,

Não tem opinião,

Diz sempre acho,

Porque desde pequena ela carrega tudo isso,

E leva para o futuro,

Sem ninguém para ajustar,

Eu exercito essa função,

De estar sempre extrapolando,

Essa situação.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Totalmente correto


Como você diz totalmente correto,

O que está sendo dito,

Só porque você é de certo lugar,

Acha que suas ideologias estão sempre corretas,

Nem sempre tudo está correto,

E nem sempre tudo vamos aceitar.

Talvez seja estúpido mesmo,

Mais quando estamos si ente de que concluímos por nós.

É muito fácil seguir, sem no final questionar o porque.

Pense um pouco,

Só isso mesmo cabe nos seus desejos.

Questione sempre,

Esse é o melhor da vida.

Estamos nesse lugar talvez por união,

E não com o propósito de sempre dizer sim,

Sim nem sempre vamos dizer aos nossos pensamentos tão contraditórios.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Tem o certo,

Tem o errado,

Tem o justo,

Tem o injusto,

Dentro desses dois países,

Tem todos esses.

Se revidar,

Revido,

Porque mudo,

Não sobrevivo.

Reconhecer,

É se botar como gente,

E ver que o mundo inteiro tem,

E porque o outro não tem.

Mais se fronteiras,

Era do passado,

Agora o ódio,

É atual.

Entender todos entendem,

Mais querer demais,

É perder toda linha.

Quero paz sim,

Com negociação,

Querer mais,

Ter ódio,

Já é overdose.

Cada pessoa dentro dessa história,

Tem sua opinião,

Temos que mostrar o que pensamos,

E apoiar a do parceiro.

Nada pode se levar, no eu.

E sim em todos,

A cada dia que levarmos isso em conta,

Menos ódio,

Vai estar espalhado em nossas cabeças.

 

 

 

 

Ainda sinto falta.


É muito difícil,

Ter a mesma sensação,

Se colocar dentro do mesmo espaço,

E lembrar,

Do amanhã.

Amanhã,

Que é o passado,

Eu chorava,

Me tremia,

De encontrar você.

Mais o futuro amadurece,

Hoje acumulo risos,

De tudo o que aconteceu.

É um amor de infância,

Com fotos,

Cartas,

E presentes,

Quem nunca,

Tentou reconciliar.

Mais o meu não deu certo,

Se não me quis naquele instante,

Não me deu a proteção de mulher.

Mais por tudo que me fez,

Raiva eu tenho,

Mais que passa ela passa,

Se me quiser depois,

O depois de mim vai te abraçar,

E agora é tão difícil,

Sentir aquela mesma sensação,

Que tinha,

De que ainda te quero.