Dentro de seu apartamento,
De noite,
Entro em silêncio total.
Ela é tão presa,
Presa,
Da causa,
De seus parentes,
Sempre tão grossos,
Sempre tão estúpidos.
Você a conhece,
E percebe,
O medo que transparece em seus olhos.
Medo de um esporo,
Medo de morder,
Medo de um tapa,
Medo de dizer não.
Tudo é tão fácil,
Quando você vive num ambiente leve,
Mais ela não,
Se comunica por mensagem,
Não tem opinião,
Diz sempre acho,
Porque desde pequena ela carrega tudo isso,
E leva para o futuro,
Sem ninguém para ajustar,
Eu exercito essa função,
De estar sempre extrapolando,
Essa situação.