E você me apareceu,
Tão de repente.
Como algo que tinha que chegar.
Mas, essa nossa vida louca,
Nos coloca em cada situação,
Que não sei se te amo,
Ou fujo em busca do meu sonhar.
Eu quero e queria que saísse tudo tão perfeito,
Mas você não é uma barreira,
É alguém que a distância,
Vai  fazer a cada dia mais amar.
Que podemos nos distanciar,
E voltar da mesma forma.
Você é meu intelectual,
Meu homem,
Que como eu tenho inseguranças,
Falta de confiança,
Tem vontade de viver,
E aprender,
Eu quero você a cada instante,
Dia,
Mês,
Ano.

Por mais que eu tente,

E resista, 

Minhas vivências ainda se introjetam em mim.

Eu desconfio de tudo,

E de todos.

De como você fala,

Anda, 

Dança,

Olha. 

Eu quero ajeitar em seu corpo,

Esse seu comportamento paradoxal.

O meu maior medo, 

Não é você me maltratar,

O meu receio é de abandono. 

Deixa eu ter vontade,
Deixa eu experimentar as coisas,
Deixar eu conhecer meu corpo,
E também do outro.
Não me prendam há esse meio,
Eu não me sinto feliz.
Pai, Mãe,
Eu as vezes quero viver loucuras,
Em paz,
Pai, Mãe,
As vezes tem coisas que não se dizem,
Porque são muito sexuais.
Não sou mais a menina da fita,
Eu sou a mulher moderna,
Deixa eu ser solta,
Pois não devo explicação a ninguém,
Se eu fiz é porque deu vontade.

Comunidade

Solte-me,
Desse passado enraizado,
Solte-me,
Dessa comunidade mal elaborada.
Solte-me,
Desse ouvir dizer.
Não me deixe estar aonde não quero estar.
Não me deixe conviver,
Com quem não tem nada há me ofertar.
Eu me sinto sufocada,
Nesse meio.
Não há nada que me de meios para me libertar.
Porque tudo é desse jeito,
Todos sabem de tudo,
E não olham para si mesmo para se auto-interpretar.

Não tem certo e errado,
Apenas sinto este sentimento,
Em apenas um contato,
Eu coloco meu corpo ao seu,
E já me sinto amada.

Um novo encontro.

E em cada novo encontro,
Uma nova expectativa,
Um novo medo,
Uma nova ansiedade.
Que receio que tenho,
De você me abandonar,
E não me contar nem mais uma palavra.
O ego precisa de energia para se elevar,
E ás vezes recai com a dúvida do gosto.
Que recarga eu ponho,
A cada novo amor,
Que não precisa de cansaço,
E muito menos de exaustão.
Mas não adianta,
Eu recaio no mesmo erro,
A minha imaginação é potente,
Ela faz com que eu consiga realizar aqueles desejos,
Que não tem como serem realizados.

Poemas cruzados.

Viver guardando um segredo,
Preserva a liberdade de pensar,
Respeita o mistério do outro,
Pois no fundo cada um é singular.
(Auterives Maciel Júnior e Gabriella Chomentowski Pereira).

Esses pensamentos.

Se vocês soubessem o que eu penso,
Quando estou sentada,
Se vocês soubessem o que eu penso,
De tal forma errada.
Se vocês soubessem,
Como queria compartilhar,
Meus pensamentos tão enlouquecedor,
Que sempre giram em torno,
De um discurso,
Que ainda é apagado.
Se vocês soubessem,
Que a maioria dos seres são assim,
Você acha que estão pensando em flores e jardins,
Mas,
Todo mundo ainda fica imaginando um sexo perfeito.

Histórias distorcidas.

E as vezes quando estou acordada,
Exerço o mesmo trabalho que meu sonho,
Eu distorço,
Toda aquela história,
Até ficar adequada,
Para quem escuta,
E não pode ter mais o poder de julgar.

Baralho do amor.

Menino,
Me ouça,
Igual a você,
Também tenho meu poder.
Então se quer me tratar assim,
Também tem que aceitar,
Que qualquer mulher tem interesses,
E sabe jogar o mesmo baralho,
Do amor.